sábado, 3 de maio de 2008

Sou mulher, mãe… predestinação


Sinto-te no meu útero
Ameigo-te
Floresces em amor
Consomes os nutrientes da vida
Ávida de querer viver
O tempo é efémero

Sinto a tua alacridade
Agitas-te no líquido amniótico
Tentando transmitir o teu deleite

Sinto-te crescer, pronta para nascer
Meu corpo transformado
Estremece de ternura e comoção
A dádiva da vida, acontece

Escuto o teu choro e choro contigo
Contemplo-te fascinada
Tremula de emoção
Acarinho-te nos meus braços
Olhas-me… céus
Os teus olhos são dois lagos
De águas cristalinas
Que detêm-se no tempo intemporal

Sou a força motriz da tua evolução
Musa de poetas, compositores
Pintores, escultores, artesãos…
Escultura em constante modelação

Sou mulher, mãe… predestinação

1 comentário:

Delfim Peixoto disse...

Voc
e é uma flor...
bjs
Pode visitar-me...