quinta-feira, 29 de maio de 2008

Marasmo poético


Foge-me a inspiração
Atordoam-se as palavras
Emudece-me o coração
Esvazia-se a mente
As mãos… ah! As mãos
Aniquilam-se desalentadas
Mudo permanece o papel
Não consigo poetar
Escrever o que me faz desejar
Já nada me inspira
Nem esta dor que permanece
Nem as lágrimas dos meus olhos
Que não estancam
Nem o murmúrio do mar
Segredando-me baixinho
Nem a paisagem inebriante da vida

Nada, mas nada me faz inspirar…

Porque me abandonaste inspiração?
Embala-me novamente na tua poesia.
E faz falar meu coração.

2 comentários:

Mª Dolores Marques disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mª Dolores Marques disse...

Já comentei este seu poema
Mostra-nos o que faz da sua inspiração, mesmo quando se pensa que não vem...

Lindo poema
Mª Dolores Marques