segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Momento sublime na ausência de ti



A noite cobre-me com o seu manto negro
envolve-me nas luzes estrelares
na macieza do luar pardacento
anjos celestiais embalam-me
na ode orquestral da melodia da alma
a realidade transforma-se
nas asas da voz celestial
plano a poeira cósmica
eclodindo no passado longínquo
visualizando-me no futuro
desta vida efémera, sem tempo
só sentires na imensidão do corpo
castrado, dançarino sinuoso
aprisionado das notas orquestrais
liberto na infinitude das partícula ionizadas
sem dono, sem pejo, liberto…..
voando mais e mais
para além de mim, de ti, de nós
no nada e no tudo ancestral
onde as ondas da ternura
estremecem na imensidão de mim
em gotas orvalhadas e liquidificadas.
escorrendo na face expressiva de ti.
Voz angelical.

2 comentários:

AnaMar (pseudónimo) disse...

As ausências mesmo em momentos sublimes, em dor apesar da música...

Unknown disse...

Uma imensa nostalgia solta-se das tuas palavras e depois a música,. Céus...! è uma das minhas cantoras predilectas e essa musica leva-me às lágrimas.
Lindo!