
resplendece
Cantares trémulos
de cânticos natalícios
retinem na noite amena
acariciando os corações
ávidos de paz
Por tempo fugaz esquece-se
o sofrimento de sermos gente
e os rostos afogueiam no calor
emanado da multidão enternecida
Lá fora, gotículas orvalhadas
brotam suavemente de um céu cinzento
iluminadas pelas luzes artificiais
da antiga tradição Madeirense
No meu olhar a sombra viva de ti
ilumina-me num sorriso foragido
chamejando o meu peito vibrante
de ondas prementes em mim