domingo, 27 de abril de 2008

Sinto-te


Sinto-te num poema inacabado
Nas palavras que não escrevo
No bater do meu coração
No gemer das cordas de um violino

Sinto-te na imensidão do mar
Nas gaivotas planando
Nos pássaros entoando
Nas noites frias de luar
No sono não dormido
No amanhecer matizado
No salpicar das ondas

Sinto-te no olhar cansado de um doente
No riso de uma criança
Na carícia das minhas mãos
No meu olhar enaltecido

Sinto-te neste meu fado vivido.

3 comentários:

Delfim Peixoto disse...

Lindo! Parabéns, poetisa

João Videira Santos disse...

um poema de recorte intimista...gostei!

Luis Ferreira disse...

O Mar de Sonhos faz um ano de existência. Venho assim agradecer toda a amizade e carinho ao longo deste tempo.

O meu muito obrigado.

Com amizade

Luis F.