quarta-feira, 23 de abril de 2008

Parar é morrer


Inalo profundamente
O ar doce da tua lembrança
Sinto-te vagar o meu corpo
De meiguice e sedução

Nesta noite infindável
Escuto o meu pensamento
Gritando silenciosamente
Bate coração
Cadencia a ternura
Transforma nos lábios
Em aprazível sorriso, a tua emoção
Não pares, bate
Galopa em direcção ao arco íris
Mesclado com as cores da vida
Galopa até ao infinito
Onde o sonho é eterno
Bate não desistas
Alimenta minha alma
De deleite e de encanto
Galopa, ultrapassa o físico
Entranha-te nesse corpo enfadado
Dá-lhe claridade e sapiência
Fá-lo enxergar a tua agonia
Galopa não pares
Porque parar é morrer

(Vive coração e ama sem sofrer)

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