domingo, 5 de outubro de 2008

Transcendência de querer


Rasgo os pedaços desse poema
Sorvo o conteúdo clandestino
Nas entrelinhas escritas
Desses versos fragmentados
Em representações doridas
Em pensamentos abstractos
De ideias pré concebidas
De um coração magoado

Voo na cegueira de mim
ao chamamento profano
do silencio da tua voz

Salto no imaginário….

Transmuto-me em partículas
de sentires devassos
em solfejos desenfreados
em melodias descompassadas
de um violino ébrio
do teu proscrito sorriso
arraigado em mim.

Perco-me nesse som que não é meu
nessa transcendência de querer
o que, no tempo se perdeu

3 comentários:

ANTONIO CAMBETA disse...

Estimada poetisa Liliana, os meus sinceros parabéns perla sua vida poetica e não só.
Adorei passar pelo seu blog e ler estes magnificos poemas.
Um abraço amigo

http://cambetamacaubangkok.blogspot.com

Miguel disse...

Brutal!!!Muito bom mesmo
Posso fazer publicidade ao meu Blog. Abraço

http://oceanopuro.blogspot.com/
Um pequeno blogue com poemas de alguém...para ninguém...

José Manuel Brazão disse...

Olá Liliana
Vim visitar a tua habitação própria. Não bati à porta e entrei na casa da minha Amiga!
Fiquei a ler e reler este poema. Maravilhoso. Senti que nem respiravas a escrevê-lo.
Sobre a vida:
Querer é acreditar. Acredita sempre em ti.
Eu, o Zé com 63 anos, não desisto! Acredito muito em mim e as portas abrem-se!
Continua sempre em frente, não olhes para trás!

Beijos minha Querida