quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Doce sensação



Percorro os campos desabrochados
Piso a erva macia do bosque
Penetro nas águas límpidas
Da nascente da vida
Sinto o calor arrefecido pela água
Amaciando o meu corpo despido
O sol aquece a minha pele arrepiada
O corpo flutua na doçura das águas
Em movimentos suavizados pelo desejo
de quem se sente liberto para naufragar
na profundura de ti, doce sensação

Os pássaros esvoaçam na paisagem idílica
Pintada na tela do tempo existencial
De um ser presente neste poema indulgente
Sem passado, sem futuro, só presente
Na pagina deste livro folheado pelo vento
Escrito pelas mãos vibrantes
Crentes em ti…. Sempre

1 comentário:

AnaMar (pseudónimo) disse...

Bela a poesia em sons de azul, que bailam (n)os sentidos.
O momento são únicos. E para sempre.

Bj