sábado, 14 de novembro de 2009

A minha reencarnação

Nas insónias frementes da alma
nas noites sombrias de luar
elevo-me das vagas mansas do mar
sento-me exausta nas estrelas,
estendo as minhas mãos trémulas
ás apalpadelas na escuridão
não consigo acariciar-te,
estremeço de frio no vazio de ti
e na mais completa solidão
choro-te…

Nas nebulosas incandescentes
abrem-se suavemente botões de rosas
que ancoram na palma da minha mão
no silêncio reinante do cosmos,
sorvem as lágrimas caídas
perfumando a minha paixão

E lá sentada nas estrelas
aguardo a minha reencarnação

Sem comentários: