quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Penduro os beijos estéreis


Penduro os beijos estéreis no varal dos meus olhos
calço as luvas róseas das palavras vibrantes
abrevio o pensamento e voo em dilúvios de azul
que cobre  a incúria da minha alma deslizante

São voos mergulhantes no precipício nú do tempo
nas charneiras húmidas do meu corpo,  frio
onde o fermento do poema brônzea,  a calidez da pele

E os rasgos de ternura torneiam os anéis da alma
num vaivém de caricias áureas de cor, perfumando
de aromas doces, as sombras de corpos selvagens      

Escrito a 24/07/16   

3 comentários:

rosa-branca disse...

Lindo amiga. Amei demais. Beijos com carinho

ania disse...

Liliana, bom dia! Que lindo teu blog, que lindos são teus poemas...tudo, um encanto só...amei te visitar!!!
abraços,

ania..


www.varandasazuis.blgspot.com.br
www.sonetosdevarandasazuis.blogspot.com.br

namastibet disse...

Um renovado luso-poemas espera por si