terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Quão fundo é o areal de pedra e sargaço
Quão fundo é o areal de pedra e sargaço
por onde adormece o cansaço dos meus passos
abandonados ao perfume salinizado dos mares
e ancorados ao pontão das longínquas memorias
Perdem-se no murmurar surdo dos temporais
o eco das palavras multíplices de desejo
que anoiteceram na quentura ausente dos corpos
das diáfanas caricias memoriais do tempo
E na boca de todos os infernos, pernoitam
os pedaços de silêncios adormecidos
e nas vagas chamuscadas do olhar persiste
a cor vermelha das malvas e o tilintar
dos suspiros fatigados na tez acerejada da pele
Escrito em multi datas
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1 comentário:
Ficou lindo, adorei.
Abraços.
E ficar bem.
PG
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