Num
ápice cai o silêncio
no
contorno dos lábios,
o
soluço
espontânea
e vigorosa torrente
que
cai sem saber dos rios
que
dançam na alma
feito
mares de ondas levadiças
e
espumosas
pernoitando
as
enseadas da pele lívida
e
a noite adormece
no
amanhecer fusco do dia
sem
saber de si
branda
brisa que cobre a cidade
feita
ninho
no
parapeito dos prédios
calados
Escrito
1/08/14
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