segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Vida

São gastas as lágrimas escorridas
nas asas aladas do lamento
cores sombrias de vendavais
que se perdem ao longo do tempo

São símbolos das raízes pintadas
no corpo perdido de esquecimento
são as dubiedades do amanhecer
nas mãos abertas ao vento
em suspiros que se soltam
nas sombras ainda vigentes

Traçam-se metas invisíveis
nos rasgos acutilantes de dor
e a vida torna-se esvaída …
nos braços aconchegantes
do teu amor

Escrito a 15/08/11


1 comentário:

Silenciosamente ouvindo... disse...

A poesia consegue-se sentir quando
se tem sensibilidade e se vive
com intensidade. Gosto do seu
blogue, do tom de azul e sobretudo
dos posts inseridos no mesmo.
Continuarei a visitá-lo, sempre
que me seja possível.
Saudações