segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sopro suave
























Escorrem pétalas orvalhadas
no roseiral da esperança ressequida
adubam os canteiros carentes,
de raízes puras rejuvenescidas.

Entrelaçam o túmulo da dor,
decompondo-se em aromas
exaladas no peito em furor

No horizonte amanhecido,
em amalgama de tons coloridos
emergem sombras obstinadas
relampejando nos olhares fugidios

O tempo envelhecido perde-se
nas memorias empoeiradas de dor
anseia-se o sopro suave
pincelado na tela vazia de cor.

4 comentários:

Haere Mai® disse...

Um poema de dor e esperança. Muito bem escrito como sempre!
Beijo azul

Luis Ferreira disse...

Como gostei de sentir este sopro suave cheio de encanto e de sentimento...

As palavras deslizam em perfumes deliciosos, que alimentam a alma de quem as lê

Com amizade
Luis

impulsos disse...

Olá Liliana!
Hoje apeteceu-me vir aqui deixar-te um beijinho soprado numa pétala do teu poema...

Belas fotos ali em cima!

Beijo

augusto disse...

nao e um comentario,logico sao lindas palavras...queria ti faser uma pergunta porque existe a solidao?ela me assola a minha vida e cruel to aqui sem saida sem ter para onde correr sou muito triste...se puder me rsponder eu ti agradeço di coraçao obrigado...augusto