sábado, 25 de julho de 2009

Ah! vontade…vontade,

Ah! vontade…vontade,
apertas sofregamente as mãos,
nesta insana ternura,
percorres o labirinto do tempo,
entre os poros humedecidos
e lá onde as palavras brotam,
sorves a doçura proibida
do mel purificado do prazer

Ah! vontade…vontade,
pára …petrifica
nas entranhas inflamadas
do querer,
repousa
na obscuridade da noite
onde, nem a sombra do tempo
se atreva a te ter

Ah! vontade…vontade,
falece e jaz
no sepulcro do teu ser.

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bom ti ler, quem saiba não grude em mim esses fragmentos de inpiração.
Beijos poetisa.
JC.