quinta-feira, 27 de março de 2008

Alma poética


Palavras esculpidas
Em papel inerte
Pedaços da alma poética
De quem padece no corpo
A dor transcendente dos mortais
Absurdos, bárbaros e insanos
Alguém em que
As palavras são
Desabafos impetuosos
Que brotam do inconsciente
Calcinado pelas emoções da vida
De um alma engrandecida
Dos sentires consciente do seu ser
Que não cala a revolta,
A injustiça, a displicência
Dos seres ditos racionais
Pedaços de alma
Prensados em palavras
Transmitindo
Gritos silenciosos
Da grandeza de uma alma poética
Penetrando na profundidade
Da imundice humana


http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com/

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