segunda-feira, 25 de abril de 2011
Voa para alem do limbo
Teço gerberas no teu corpo nú
em rotas bravas de sol e maresia
decanto o sabor selvagem da tua boca
em lábios de cristal embriago-me
no canto da cama por fazer
É o sol que penetra em carícia na pele
lavra a terra infecunda, carente…
ameiga as tempestades silenciosas
inunda os peitos de açucenas mil
E num voo precipitado, amamo-nos
no silêncio do mundo, falamo-nos
assim…. em sussurros espasmódicos
nos murmúrios imperceptíveis das bocas
Delineamos os contornos dos corpos
em mapas celestiais, sucumbimos mortais
em grades momentâneas, aprisionamo-nos
neste amor falcão…..liberto no rio da vida.
Gosto-te, sinto-te, liberto-te na eternidade da alma
Voa para alem do limbo, meu amor tempestade.
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1 comentário:
É simplesmente maravilhoso o que escreves. A ternura alada ao fogo da da voluptuosa sensualidade.
imbativel nesta arte de poetar.
Nas ondas do mar, o som de um violino azul
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