Na cama feita do presente
em lençóis imprudentes
ondeiam-se os corpos
olvidados de tudo
e no tudo que nos cerca
metamorfoseamo-nos
em sinfonias de amor na
liberdade de existirmos
em dádivas …..frementes
Nos olhares semi-serrados
de delicados solfejos
a minha boca sôfrega
….. selvática,
anseia teus lábios gulosos
….de querer
Os rostos aprisionados
no silêncio das bocas
lêem-se carentes…. desnudos
num espaço sem tempo de ser
Sentem-se os corpos em voos alados
cobertos pelo entardecer
E a tarde cai fria nos lençóis ….vazios
mas o aroma do prazer permanece bravio
na alvorada do nosso próprio viver
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