Escorrem pétalas orvalhadas
no roseiral da esperança ressequida
adubam os canteiros carentes,
de raízes puras rejuvenescidas.
Entrelaçam o túmulo da dor,
decompondo-se em aromas
exaladas no peito em furor
No horizonte amanhecido,
em amalgama de tons coloridos
emergem sombras obstinadas
relampejando nos olhares fugidios
O tempo envelhecido perde-se
nas memorias empoeiradas de dor
anseia-se o sopro suave
pincelado na tela vazia de cor.
4 comentários:
Um poema de dor e esperança. Muito bem escrito como sempre!
Beijo azul
Como gostei de sentir este sopro suave cheio de encanto e de sentimento...
As palavras deslizam em perfumes deliciosos, que alimentam a alma de quem as lê
Com amizade
Luis
Olá Liliana!
Hoje apeteceu-me vir aqui deixar-te um beijinho soprado numa pétala do teu poema...
Belas fotos ali em cima!
Beijo
nao e um comentario,logico sao lindas palavras...queria ti faser uma pergunta porque existe a solidao?ela me assola a minha vida e cruel to aqui sem saida sem ter para onde correr sou muito triste...se puder me rsponder eu ti agradeço di coraçao obrigado...augusto
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