Ah! vontade…vontade,
apertas sofregamente as mãos,
nesta insana ternura,
percorres o labirinto do tempo,
entre os poros humedecidos
e lá onde as palavras brotam,
sorves a doçura proibida
do mel purificado do prazer
Ah! vontade…vontade,
pára …petrifica
nas entranhas inflamadas
do querer,
repousa
na obscuridade da noite
onde, nem a sombra do tempo
se atreva a te ter
Ah! vontade…vontade,
falece e jaz
no sepulcro do teu ser.
1 comentário:
Muito bom ti ler, quem saiba não grude em mim esses fragmentos de inpiração.
Beijos poetisa.
JC.
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